MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD
Ele pegou um pedaço do metal polônio (Po) que emite
partículas alfa (α) e colocou em uma caixa de chumbo com um pequeno
orifício. As partículas alfa atravessavam outras placas de chumbo
através de orifícios no seu centro. Depois atravessavam um lâmina muito
fina (10-4mm) de ouro (Au).
Rutherford adaptou um anteparo móvel com sulfeto de zinco (fluorescente) para registrar o caminho percorrido pelas partículas.
O físico observou que a maioria das partículas alfa
atravessava a lâmina de ouro e apenas algumas desviavam até mesmo
retrocediam.
A partir destes resultados, concluiu que o átomo não
era uma esfera positiva com elétrons mergulhados nesta esfera.
Concluiu que:
- o átomo é um enorme vazio;
- o átomo tem um núcleo muito pequeno;
- o átomo tem núcleo positivo (+), já que partículas alfa desviavam algumas vezes;
- os elétrons estão ao redor do núcleo (na eletrosfera) para equilibrar as cargas positivas.
- o átomo tem um núcleo muito pequeno;
- o átomo tem núcleo positivo (+), já que partículas alfa desviavam algumas vezes;
- os elétrons estão ao redor do núcleo (na eletrosfera) para equilibrar as cargas positivas.
O modelo atômico de Rutherford sugeriu então, um
átomo com órbitas circulares dos elétrons em volta do núcleo. Comparou o
átomo com o Sistema Solar, onde os elétrons seriam os planetas e o
núcleo seria o Sol.
Hoje, sabe-se que o átomo é 10.000 a 100.000 vezes
maior que seu núcleo. Numa escala macroscópica, pode-se comparar um
átomo com um estádio de futebol. Se o átomo fosse o estádio do
Maracanã, o seu núcleo seria uma formiga no centro do campo. Então o
átomo é enorme em relação ao seu núcleo.
Porém, o átomo de Rutherford tem algumas falhas. Se
o núcleo atômico é formado por partículas positivas, por que essas
partículas não se repelem e o núcleo não desmorona? Se as partículas
são de cargas opostas, por que elas não se atraem? Os elétrons iriam
perder energia gradualmente percorrendo uma espiral em direção ao
núcleo, e à medida que isso acontecesse, emitiriam energia na forma de
luz. Mas como os elétrons ficam em movimento ao redor do núcleo sem que
os átomos entrem em colapso?
Estas questões foram respondidas em 1932 por James
Chadwick. Ele observou que o núcleo do berílio (Be) radioativo emitia
partículas sem carga elétrica e com massa igual à dos prótons (+).
Chamou esta partícula de nêutrons. Surgia então, a terceira partícula subatômica.
Agora sabemos que no núcleo do átomo há prótons e nêutrons e na eletrosfera há elétrons.
Então estabeleceu-se esta relação:
PARTÍCULA
|
MASSA
|
CARGA ELÉTRICA
|
p
|
1
|
+1
|
n
|
1
|
0
|
é
|
1/1836
|
-1
|
Na tabela acima, pode-se verificar que o elétron é 1.836 vezes menor que a massa de um próton.
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