Modelo Atômico de Dalton
O Modelo Atômico de Dalton encerra a ideia de que todas as substâncias são constituídas de pequenas partículas indivisíveis chamadas átomos.
Os átomos dos diferentes elementos têm diferentes propriedades, mas todos os átomos do mesmo elemento são exatamente iguais.
Nas
alterações químicas o átomo participa como um todo. Os átomos não se
alteram quando formam compostos químicos. Eles não podem ser criados nem
destruídos.
O Estudo da Atmosfera
Foi o sistemático estudo da atmosfera
que levou Dalton à teoria atômica da matéria. O cientista colhera
centenas de amostras de ar de vários lugares da Inglaterra, de montanhas
, de vales, da cidade e do campo.
Depois das análises concluiu
que o ar tinha a mesma composição. Isso preocupou Dalton. Por que o
bióxido de carbono, mais pesado, não fica embaixo? Por que se mostraram
tão misturados os gases?
Dalton, que não era um grande
experimentador, tentou verificar o assunto no laboratório. Colocou um
frasco de gás pesado sobre a mesa e inverteu sobre ele um frasco de gás
leve, de modo que as bocas dos frascos se tocaram. Logo os gases estavam
totalmente misturados.
Dalton explicou esse fato afirmando o que passou a ser conhecido como teoria das pressões parciais: “As partículas de um gás não repelem as de outro gás, mas apenas as de sua própria espécie”.
Isso levou à suposição de que um gás consiste em pequeníssimas partículas separadas uma das outras por grandes distâncias.
Dalton
definiu a Química e a análise química. Segundo ele, tudo que a química
pode fazer é separar partículas uma das outras, ou juntá-las entre si.
Essas
partículas eram para ele as porções indestrutíveis da matéria que
formavam todas as substâncias. E na verdade elas continuaram
indestrutíveis até a descoberta da radioatividade e da quebra dos átomos.
Saber quanto de cada substância deve entrar num processo para
produzir a quantidade necessária de um composto é de máxima importância
para qualquer químico.
Por meio de tentavas e erros, foi Dalton
quem usou os dados assim coligidos para obter o peso relativo das
partículas finais. Chamado hoje de peso atômico.
Os
erros cometidos por Dalton decorreram de defeituosas técnicas de
laboratório. Estabeleceu os seus pesos atômicos atribuindo peso um à
partícula de hidrogênio.
Dizia ele, que uma “simples” de
hidrogênio combina-se com uma “simples” de oxigênio e produz um composto
de água. O peso do oxigênio é sete vezes o do hidrogênio, então o peso
relativo da partícula de oxigênio é sete vezes o do hidrogênio.
Não
sabia que são precisos dois átomos de hidrogênio para combinar-se com o
oxigênio, e cometeu um erro ao pesar as substâncias. Hoje, sabe-se que o
peso do átomo de oxigênio é dezesseis, isto é, o peso do átomo de
oxigênio e seis vezes o do átomo de hidrogênio.
A fim de explicar a
combinação de seus “simples”, desenhou pequenos círculos com diferentes
símbolos centrais para o átomo de cada elemento. O modelo atômico de
Dalton, ou teoria atômica de Dalton, foi logo aceito por todos os seus
colegas cientistas.
John Dalton foi um químico, meteorologista e
físico inglês, nasceu em Eaglesfield, Inglaterra, no dia 6 de setembro
de 1766. Foi eleito para a Academia de Ciências. Ganhou a medalha da
Sociedade Real da Inglaterra, em 1826. Descobriu a anomalia da visão das
cores, pois sofrera com esse defeito, hoje chamado de daltonismo.
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